Os sapatos ortopédicos são uma solução fundamental para muitas pessoas que enfrentam problemas nos pés, tornozelos ou outras partes do sistema musculoesquelético.
Já falamos aqui no blog sobre as várias condições e circunstâncias que podem levar alguém a procurar um par de sapatos ortopédicos. São várias e podem ser muito diferentes. No entanto, é certo que todas as pessoas que sofrem destas condições têm em comum o facto de procurarem suporte, estabilidade, conforto, alívio da dor e melhoria da mobilidade.
Mas, então, como é que este tipo de calçado é adaptado às necessidades individuais de cada pessoa?
Vamos então explorar todo o processo passo a passo.
Tudo começa com a avaliação profissional
A primeira etapa do processo de criação e adaptação do calçado ortopédico é a avaliação da condição da pessoa por um profissional de saúde especializado, como um ortopedista ou podologista. Esta é uma etapa muito importante que não deve ser negligenciada, uma vez que é preponderante para o sucesso de toda a produção dos sapatos ortopédicos e, em última instância, para garantir que melhora efectivamente a melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Durante essa avaliação profissional, são feitas perguntas sobre os sintomas, o histórico médico e o estilo de vida da pessoa, para que se consiga perceber o contexto em que se encontra. Além disso, é realizada uma análise detalhada da estrutura e do movimento dos pés, com o objectivo de analisar e identificar os problemas existentes.
Por fim, com base nessas informações, o ortopedista ou podologista prescreve um calçado ortopédico personalizado.
A concepção dos sapatos
Após a avaliação de um profissional de saúde, chega o momento de criar os sapatos propriamente ditos. Este processo envolve, geralmente, várias etapas e implica um conhecimento técnico muito específico para cada uma delas.
Por isso, é sempre importante aconselhar-se e escolher profissionais experientes, que lhe garantam confiança e acompanhamento em todo o processo, como é o caso da Lola, que trabalha neste mercado desde 1970, detendo o reconhecimento dos especialistas e instituições de saúde.
A primeira fase é tirar as medidas, algo que pode ser feito no local ou à distância, através de indicações dadas previamente. Estas medidas são usadas para criar um modelo tridimensional dos pés (também chamado “forma”), que servirá como base para o desenvolvimento do calçado.
De seguida, são feitas modificações no modelo tridimensional de modo a incluir as necessidades específicas da pessoa, num processo a que se chama modelação. Essas modificações podem incluir, por exemplo, o ajuste do suporte do arco, o aumento ou diminuição da altura do calcanhar ou a adição de amortecimento extra.
Logo que a forma esteja finalizada, os sapatos são fabricados de acordo com as especificações individuais, ao longo dos processos de corte, gáspeas, montagem, solaria e acabamento. Durante estas fases, é fundamental que sejam utilizados materiais de alta qualidade e durabilidade, de modo a garantir a resistência e longevidade dos sapatos ortopédicos.
Sendo este um processo tão pessoal, o acompanhamento que é dado é, também ele, muito personalizado. Podem ser feitos ajustes finais de modo a garantir uma adaptação mais confortável com os sapatos.
Por último, mas não menos importante...
Reforçamos algo que já abordamos aqui no blog: o calçado ortopédico não tem de ser apenas funcional; pode ser esteticamente agradável. Essa é também uma preocupação da Lola e é por isso que temos muitos modelos disponíveis, dando possibilidade aos nossos clientes de personalizar as cores e os materiais conforme os seus gostos. 😊